I– Juventude, educação, sociabilidades e culturas digitais
- A juventude e a educação levando em conta suas interelações com a cultura digital ou cibercultura no âmbito das diversas sociabilidades na contemporaneidade. As relações estabelecidas entre os grupos geracionais da juventude com as mídias e o campo virtual nos processos educativos, no espaço escolar ou fora deste, observando a experiência dos sujeitos frente ao ciberespaço. A cibercultura entendida como uma formação histórica de cunho prático e cotidiano, que interfere nas gerações juvenis, nas tecnologias educacionais em rápida expansão, criando um mundo virtual, que reflete a realidade social concreta.
II
– Juventude, Educação, Gênero e diversidade na Amazônia
- As últimas décadas do século XX e início do XXI apresentam um aumento significativo nos estudos relacionados ao campo do gênero e sexualidade, em cenário nacional e internacional. Em âmbito científico, a crítica ao essencialismo e a visão androcêntrica de mundo, iniciada na “segunda onda” do movimento feminista potencializou inúmeras pesquisas sobre “a mulher”. Os anos 1990, período da "terceira onda", consolidou essa temática, enfatizando a interseção com outros marcadores sociais. Também nesse momento, o viés heteronormativo passa a ser objeto de reflexão acadêmica. Isso dito, o eixo temático objetiva problematizar pesquisas e abordagens oriundas de experiências transgressoras concernentes às relações de gênero e sexualidade em interface com a educação e suas manifestações na juventude.
III
– Juventude, educação e culturas urbanas
- Entende-se por culturas urbanas as diferentes manifestações realizadas por jovens em diversos espaços como formas de sociabilidades, resistências e transgressões. Essas manifestações estão entrelaçadas com práticas educativas, pois na concepção de Brandão (1982) a educação ocorre em diferentes espaços, na escola, nas ruas, teatros, cinemas, o que possibilita interações politicas-sociais, unindo diversos sujeitos que compartilham experiências de vidas e constroem utopias e projetos de transformações individuais e coletivas. Portanto, Juventude, educação e culturas urbanas, são campos de investigação que se comunicam e dialogam e permitem a realização de ações politicas coletivas que se contrapõem aos modelos de cultura impostos pelo capital como momento de puro entretenimento e, portanto, de manifestações de cunho mercadológicas